quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Documentário Vida Pantaneira- Joselandia MT


Documentário editado por mim. Feito no Pantanal na cidade de Joselandia em 2010 no pratico da Jocum/ Eted Comunicadores. Saudades desse tempo! Obrigada a toda a equipe de Jocum Cuiabá!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

120- Avivamento

"120 num só lugar"
"E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas)..."
Atos 1:15

120 ouviram Pedro pregar logo após receber o Espirito Santo, dali por diante, depois do derramar do Espirito, a historia da humanidade nunca mais seria a mesma. A igreja passou por altos e baixos, mas o Espirito nunca deixou de agir e hoje vemos uma avivamento acontecendo.
Não pense que venho falar de algo triunfalista e imediato, venho falar do verdadeiro despertamento.

O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". O verbo "avivar", em suas várias formas, é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado piel. Um verbo na forma do Piel expressa uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus.
Deus continua no piel, agindo intensivamente. 

Recentemente participei do Encontro "120 no mesmo lugar" organizado pela "Igreja Projeto Vida" com a coordenação do pastor Fábio Scassiotti. Quebrando todos os paradigmas vi um equilibrio que há algum tempo o Espirito Santo tem ministrado em meu coração.
A Palavra de Deus e o mover do Espirito, ambos buscados com a mesma intensidade, seguido de um profundo obedecer a Deus e morte da carne.

Transcrevo trechos do artigo do Rev Josivaldo de França Pereira - Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, que para mim define bem o que é avivamento.
A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito.

Vida sem doutrina gera misticismo e experiencialismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experiencialismo personalista e antropocentrista. Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo avivamento precisa estar fundamentado na Palavra.

Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus.
Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor.
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (Am 5:23).

Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
A igreja hoje está correndo mais atrás de sinais do que atrás de santidade. A igreja hoje empolga-se mais com milagres do que com vida cheia do Espírito. A igreja hoje anseia mais as bênçãos de Deus do que o Deus das bênçãos. Avivamento não é conhecido pelos dons do Espírito, mas pelo fruto do Espírito.


Toda a nossa vida é cúltica. Todo o nosso viver é litúrgico. O grande avivalista John Wesley lutou pelas causas sociais na Inglaterra ao mesmo tempo que pregou sobre avivamento. Finney pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado ao mesmo tempo que foi o maior avivalista do seu país. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. 

O avivamento sempre traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento. Avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. é um reviver dos crentes.

O avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos. É oração fervorosa e louvor sincero; convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento perceptível no desejo de pregação do evangelho.
Ele causa impacto em toda a comunidade onde a igreja de Deus está inserida. A relação entre a Bíblia e o avivamento é tão intrínseca que é impossível um avivamento de verdade sem que a Bíblia faça parte dele, ela foi, é e sempre será a espada do Espírito Santo em todo avivamento

Além disso, numa época de tantos extremos como este em que vivemos, é fundamental o equilíbrio que só a Bíblia oferece.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quando Jó viveu?

Jó (em heb: אִיּוֹב), cujo nome significa "voltado sempre para Deus", é um personagem de um dos livros mais antigos da bíblia. De acordo com a tradição teria vivido na terra de Uz, onde atualmente se encontra o Iraque.
Não se sabe ao certo quando viveu, pela ausência de evidências e pela narrativa bíblica do mesmo se apresentar mais como uma poesia épica do que um relato factual, sua existência como pessoa histórica é motivos de muitos debates principalmente entre rabinos interpretes da torá. 
Apesar das duvidas, Jó foi um personagem real! Deus o menciona junto com suas testemunhas Noé e Daniel, cuja existência foi aceita por Jesus Cristo. (Ez 14:14, 20; compare com Mt 24:15, 37.) A antiga nação hebréia encarava a Jó como pessoa real. Tiago menciona o exemplo de perseverança de Jó. (Tg 5:11)

A época da provação de Jó foi muito depois dos dias de Abraão. Foi num tempo em que não havia “ninguém igual a [Jó] na terra, homem inculpe e reto”.  Este parece ser o período transcorrido entre a morte de José (1657 AC), um homem de notável fé, e o tempo em que Moisés iniciou seu proceder de integridade. 
Ademais, as práticas mencionadas no primeiro capítulo de Jó, indicam os tempos patriarcais em vez do período posterior a 1513 AC, quando Deus passou a lidar exclusivamente com Israel sob a Lei. (Am 3:2) Assim, dando-se margem à longa vida de Jó, o livro parece abranger um período entre 1657 AC e 1473 AC, ano em que Moisés morreu; o livro foi completado por Moisés algum tempo após a morte de Jó e enquanto os israelitas estavam no ermo. — Jó 1:8; 42:16, 17.

Por que dizemos que Moisés foi o escritor? Isto está de acordo com a mais antiga tradição entre eruditos tanto judeus como cristãos primitivos. O vigoroso estilo autêntico da poesia hebraica, empregado no livro de Jó, torna evidente que era composição original em hebraico, o idioma de Moisés. Não poderia ter sido tradução de outro idioma como o árabe. Também, os trechos em prosa têm mais forte semelhança com o Pentateuco do que com quaisquer outros escritos da Bíblia.
O livro de Jó tem um lugar muito especial nas Escrituras.  Fala sobre o terrível sofrimento de um servo de Deus, e como ele e seus amigos procuraram fazer sentido da angústia dele.

A pessoa que lê a Bíblia de começo ao fim, não achando nenhuma data no livro de Jó, poderia pensar que fora escrito depois de Ester, o livro anterior nas nossas Bíblias. Mas as evidências sugerem que Jó viveu bem antes de Ester. Vamos observar alguns fatos:

1. A posição de Jó no Antigo Testamento é devido ao estilo de literatura, e não à data. Normalmente reconhecemos quatro ou cinco divisões principais do Velho Testamento. 
Os primeiros cinco livros (o Pentateuco) explicam a origem do mundo, dos homens e, especialmente, do povo de Israel. 
Os próximos doze (de Josué a Ester) seguem a história dos judeus da conquista da terra prometida até o cativeiro babilônico e o retorno à terra. 
Os próximos cinco (de Jó até Cântico dos Cânticos) são livros de sabedoria e louvor. 
Os últimos 17 (Isaías até Malaquias) são livros proféticos, que relatam algumas pregações de alguns mensageiros de Deus daquela época (às vezes, os livros proféticos são divididos em cinco maiores e doze menores). 
Percebemos que Jó não segue Ester. É o primeiro dos livros de Sabedoria.

2. Os sacrifícios de Jó
Na época dos Patriarcas, vários servos de Deus faziam sacrifícios em diversos lugares (Gênesis 9:20-21; 12:7-8; etc.). Uma vez que o povo de Israel chegou à terra prometida, foi proibido para os judeus oferecerem sacrifícios em outros lugares, a não ser no local designado por Deus (Dt 12:1-14). 
Além disso, somente sacerdotes levitas faziam esses sacrifícios (Lv 14:19). 
Se Jó fosse israelita vivendo sob a Lei dada por meio de Moisés, ele não teria direito de fazer os seus próprios sacrifícios em outros lugares, como fez com a aprovação de Deus (Jó 1:5; 42:8).

3. A idade de Jó: 
No início do livro de Jó, achamos um homem casado com dez filhos adultos e muitas posses. Depois de suas experiências com sofrimento e os debates com seus amigos, Jó ainda viveu 140 anos (42:16-17). Ao todo, a vida de Jó certamente chegou perto de 200 anos, e talvez foi muito além dessa idade. Sabemos que os homens nos primeiros capítulos de Gênesis atingiam idades bem avançadas. Depois do dilúvio, as idades começaram a diminuir passando para a media de 120 anos. 
Abraão viveu 175 anos; Isaque, 180; Jacó, 147; José, 110; etc. Depois do livro de Gênesis, não há registro de ninguém que viveu 140 anos ou mais. Este fato sugere que Jó se encaixa na época dos Partriarcas, talvez durante ou antes do tempo de Abraão.

Jó se destaca entre os livros da Bíblia em exaltar o poder, a justiça, a sabedoria e o amor de Deus. Revela com a máxima clareza a questão primária colocada diante do universo e fornece respostas a muitas perguntas da vida.

Neste site pode-se encontrar alguns comentários bíblicos a respeito do Livro de Jó
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/05/comentario-biblico-online-jo-11.html